NOME POPULAR: Quebra pedra
NOME CIENTÍFICO: Phyllanthus amarus Schum Et. Thom.
FAMILIA: Phyllanthaceae (Euphorbiaceae)
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Pequenas ervas erectas, anuais, de folhas miúdas, muito comuns nos países de clima tropical. Crescem, espontaneamente, durante o período da estação chuvosa em todo tipo de solo, sendo comum sua ocorrência nas fendas de calçadas, terrenos baldios, quintais e jardins, em todos os estados Brasileiros. O nome popular “quebra pedra” designa, além desta espécie (P. amarus Schumach. & Thonn. no Nordeste), várias outras do mesmo gênero Phyllanthus, todas muito parecidas entre si, P. tenellus Roxb. do Sul e Sudeste, P. urinaria L.na região Norte e P. niruri var. genuinus Mull.Arg. no Sul.
USOS
Seu uso em medicina popular é referido, de longa data, na literatura etnofarmacológica, unanimente, como remédio para os rins, para eliminar pedra dos rins e para urinar mais. Estudos de suas propriedades farmacológicas apresentaram resultados que justificam a crença popular e esclarecem que sua administração promove um relaxamento dos ureteres que, aliado a uma ação analgésica, facilita a descida dos cálculos, geralmente sem dor nem sangramento, aumenta a filtração glomerular e a excreção de ácido úrico. Estes resultados justificam o uso do quebra-pedra para tratamento da litíase renal (pedra nos rins) e provavelmente, no reumatismo gotoso e outras afecções caracterizadas por taxas elevadas de ácido úrico. Prepara-se o chá por fervura durante 10 minutos de 30 a 40g da planta fresca, ou 10 a 20 da planta seca para um litro d’água; o cozimento (decocto) filtrado pode ser conservado na geladeira até o dia seguinte; toma-se uma xícara de cada vez, três vezes ao dia.
OBS: Cuidado! Apesar do nome (Quebra pedra) os cálculos não são quebrados, ela promove um relaxamento dos ureteres que, aliado a uma ação analgésica, facilita a descida dos cálculos. Por isso antes de tomar o chá é necessário conhecer o tamanho da pedra.
Referências:
MATOS,F.J.A., 2007, Plantas Medicinais-guia de seleção e emprego de plantas usadas em fitoterapia no nordeste do Brasil. 3,ed. Imprensa Universitária/Edições UFC, Fortaleza.
MATOS, F.J.A., 2002 , Farmácias Vivas, 4,ed. Imprensa Universitária/Edições UFC, Fortaleza.
HARRI, LORENZI, F.J. A. Matos, 2008 Plantas Medicinais: no Brasil: nativas e exóticas, 2 ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum
Nenhum comentário:
Postar um comentário